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Só uma palmadinha, será que pode??

Boa noite, Bom dia, Boa tarde!!

Um assunto que deu o que falar e ainda  vem sendo discutido muito é o novo Projeto de  Lei que está para ser aprovado que interfere diretamente na educação dos nossos filhos.

A Lei ”da palmada”. Nesta segunda-feira foi publicada uma pesquisa feita entre os brasileiros.

Pesquisa revela que 54% dos brasileiros são contra o projeto de lei que proíbe pais e responsáveis de darem palmadas em crianças. Outros 36% declararam apoio à proposta, encaminhada ao Congresso pelo presidente Lula.

O levantamento foi feito pelo Datafolha, entre 20 e 22 de junho. Foram ouvidas 10.905 pessoas em todo o país. A margem de erro é de três pontos para mais ou para menos.

Se aprovada, a proposta proibirá “o uso da força física que resulte em dor ou lesão à criança ou adolescente”, inclusive palmadas e beliscões. A punição máxima prevista aos infratores seria uma advertência da Justiça, que pode ser acompanhada de encaminhamento do agressor e da vitima a tratamento psicológico.

As regiões onde há mais pessoas contrárias ao projeto de lei são o Norte e o Centro-Oeste, com 59% de opositores cada. O Sudeste e o Nordeste concentram o maior nível de apoio à proposta (38% cada).

A maioria dos brasileiros (72%) já apanhou dos pais. Entre os homens, o percentual passa para 74%, enquanto 69% das mulheres já receberam algumas palmadas.

Aos entrevistados com filhos o Datafolha fez perguntas específicas. Dos pais e mães, 58% fazem uso das palmadas para educar crianças e adolescentes. Porém, só 2% dos entrevistados dizem utilizar o método com frequência, enquanto 38% jamais bateram nos filhos.

Para a educadora Cris Poli, também conhecida como “Supernanny brasileira” e autora de “Pais e Professores Educando com Valores”, “bater não educa, em nenhuma circunstância”, contudo, afirma também que a lei deixa de lado outros tipos de agressões que podem machucar uma criança.

O debate rende diversas opiniões de especialistas, não-especialistas, pais e linguarudos. Afinal, o castigo físico é uma forma eficiente de educação? Até onde o beliscão –ou a falta dele — contribui na formação da criança, em sua compreensão de regras da sociedade e das dos próprios pais? Quem ama bate?

As “palmadas pedagógicas” são motivo de declarações de psicólogos sociais, ONGs, educadores e pedagogos. O projeto de lei contra as palmadas encontra no ECA (Estatudo da Criança e do Adolescente) força e um aliado de respeito na luta pelos direitos infantis.

Leia entrevista com a Supernanny.

Livraria da Folha: O que você acha do novo projeto de lei que proíbe a palmada e qualquer agressão física em crianças e adolescentes?

Cris Poli: Acho que esse novo projeto de lei está se ocupando de um tipo de agressão, a física, e esquece de outros tipos de agressões, verbal, emocional ou mental que trazem consequências na formação da personalidade do ser humano mas que não deixam marcas físicas, somente interiores e que nunca se esquecem.

Acho que seria muito importante educar os pais para eles assumirem a responsabilidade da educação dos filhos com autoridade legitima (não autoritarismo), demonstrações de amor, respeito e estabelecimento de limites, que é fundamental para trazer uma grande mudança nas famílias. Esse projeto de lei vai tentar ponderar um lado só, vai ser muito difícil de fiscalizar e pode dar lugar a muitas atitudes erradas no meio das famílias.

  

Cris Poli, a Supernanny do SBT, publicou mais de três livros sobre educação

Livraria da Folha: A palmada ou beliscão, quando usados em ocasião de comportamento, ensinam algo à criança?

Cris Poli: Não ensinam nada, são simplesmente manifestações de impotência da parte dos pais de resolver os problemas de comportamento dos filhos de outro jeito.

Livraria da Folha: Outros países também possuem leis semelhantes. Você acredita que o Brasil vai se adaptar?

Cris Poli: Creio que o Brasil precisa de outras leis que tem a ver com educação e que são muito mais importantes do que essa

Livraria da Folha: Aos pais e educadores acostumados às palmadas ou outros castigos corporais, o que você sugere fazer no momento da bronca?

Cris Poli: Nesse momento o mais importante é manter a calma, assumir o controle da situação, separar a criança, olhar nos olhos e corrigir o comportamento com voz firme, autoridade legitima, convicção de sua atitude, entendo que essa criança precisa de limites, muito amor e paciência para ser educado e se tornar um ser humano autônomo, confiante, sadio e feliz.

 Qual é a sua opinião sobre a palmada pedagógica?Responda a enquete abaixo, se quiser optar por outras respostas, pode deixar a sua opinião até mesmo em forma de comentários.

 

 

 

Obrigada pela sua visita!

Eu ainda estou em férias, na verdade, na minha segunda semana de férias!!

Mas com aula no mestrado e muitas outras coisas, mas com certeza ficar em casa é muito bom!

Fiquemos bem! Fique com Deus!

Super beijo, Márcia